segunda-feira, 29 de novembro de 2010

IN MADEIRA ISLAND!!!! 8TH DECEMBER

In Diário de Notícias - Madeira.

"Quando era jovem gostava de ser comunista mas o meu pai não deixou essa ideia ir Avante", brinca Pedro Neves no Twitter, entre várias outras piadas, algumas das quais vão certamente passar pela Região durante a participação do humorista numa sessão de 'stand-up comedy' integrada na XVI Semana Cultural da Ilha. O programa desta Semana começa na próxima quarta-feira, prolongando-se até ao dia 8, data prevista para a actuação do artista nacional a fechar o leque de actividades.

Pedro Neves apresenta-se como "empresário de profissão, humorista e 'stand up comedian' do coração e político por gosto e convicção". É conhecido pela sua passagem por programas como 'Levanta-te e Ri' da SIC e 'Sempre em pé' da RTP, dois formatos televisivos de referência nesta área, para além de ter tido um espaço no Porto Canal. O artista de São João da Madeira participou, entre outros, no Festival de Humor de Gaia e actua em vários pontos do país.

Na Madeira actua no dia 8, pelas 17h15, depois da sessão de encerramento presidida pelo secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia.

PORREIO MESMO, ERA APARECER POR LÁ OS IMENSOS AMIGOS QUE TENHO NA ILHA!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sanjoanenses na cimeira da NATO!

In LABOR

Contra e a favor, na manifestação ou na reunião propriamente dita, S. João da Madeira fez-se representar em Lisboa, na cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)


O Presidente da Assembleia de Freguesia, Pedro Neves, participou na cimeira não na qualidade de político, mas de estudante. O jovem sanjoanense está a fazer um Doutoramento em Relações Internacionais e foi um dos 600 portugueses que se candidataram a um lugar na cimeira dos Jovens Atlanticistas, que decorreu a par da da Nato. “Aprendi que há uma falta de informação muito grande relativamente ao papel que a NATO tem atualmente e qual a estratégia para o futuro”, disse Pedro Neves. O sanjoanense salienta a importância do papel político da organização, como por exemplo, na parceria estabelecida com a Rússia. Pedro Neves rejeita as conotações belicistas associadas à NATO e garante que a aliança “não declara guerra a países”, antes “assume uma perspetiva de apoio”. O sanjoanense diz “admitir que haja gente que, por princípio seja contra uma organização militar”, mas garante não compreender que se atribua um conceito belicista a uma instituição que “ presta apoio e auxílio a países que foram violentamente invadidos e agredidos”. Pedro Neves acusa os que se manifestam contra a NATO de “desconhecimento total da (sua) ação”. Neste sentido, o jovem admite que a organização tem um problema de comunicação. “Ninguém sabe concretamente o que é a NATO e o que faz. Cabe à NATO arranjar uma estratégia de chegar às pessoas e fazer perceber o que é, o que faz e para onde quer ir”, disse.

Os três dias passados em Lisboa são descritos por Pedro Neves como uma “experiência excecional” em que foi dado um exemplo com os países e os participantes a pagarem as próprias despesas. “Pela primeira vez, cada nação foi responsável pelo pagamento das respetivas despesas”, afirmou ao referir que suportou os próprios custos com deslocação, alojamento e outros. “Eu já era favorável à NATO, agora sou um defensor acérrimo”, garantiu.


Do outro lado da cimeira

Foram entre 20 e 30 os sanjoanenses que, no passado dia 20, rumaram a Lisboa para integrarem a manifestação contra a realização da cimeira, organizada pela plataforma “Paz Sim! NATO Não!”. Os números são da organização local que promopveu a participação na manifestação com um autocarro que fez o percurso S. João da Madeira – Lisboa – S. João da Madeira.

A plataforma “Paz Sim! NATO Não!” é composta por juventudes e partidos políticos, associações, organizações e sindicato. Exige a retirada de Portugal das forças da NATO e repudia a realização da cimeira. De acordo com o site da organização, “a campanha ‘Paz Sim! NATO Não!’ culminou com uma grande manifestação, em que de forma tranquila e convicta, desceram a Avenida da Liberdade mais de trinta mil pessoas. Os manifestantes quiseram ainda reclamar o fim das bases militares estrangeiras e das instalações da NATO em território nacional e exigir a dissolução da aliança.

Em S. João da Madeira a plataforma organizou três atividades. De acordo com a organização, a mais concorrida terá sido a do passado dia 22 de outubro que reuniu cerca de 30 pessoas no Museu de Chapelaria para discutir “Os caminhos da Paz”. A organização promoveu ainda uma tertúlia e o visionamento de um filme em dois bares da cidade.

Por: Liliana Guimarães

terça-feira, 23 de novembro de 2010

NATO SUMMIT LISBON - ARTICLE!

Reportagem in "jornal Público (de 20-11-10)"

Perguntas difíceis dos jovens que não vieram fazer turismo

Estão a poucos metros dos líderes mundiais, e nem os podem ver. Mas, tal como eles, os 250 jovens atlanticistas analisaram o actual papel da Aliança.

Paredes e salas separaram os jovens dos líderes da NATO (Foto: Miguel Manso)


Mal o secretário-geral da NATO acaba de falar, Eyal Raviv salta da cadeira e coloca-se junto ao microfone da frente para garantir que é o primeiro a fazer uma pergunta. Incomodativa. O jovem israelita, fundador da rede online pela paz Mepeace, quer saber se a NATO está disposta a ajudar Israel e a Palestina a entenderem-se.

Raviv procurava, diz depois ao PÚBLICO, com ar desiludido, uma resposta do "cidadão Rasmussen", mas acabou por receber a do "Rasmussen secretário-geral": primeiro é preciso um acordo de paz, depois que Israel e a Palestina peçam ajuda e que as Nações Unidas aceitem a intervenção da aliança, disse o responsável máximo da NATO. Demasiadas condicionantes, contabiliza Eyal Raviv, que preferia ouvi-lo comprometer-se que "iria investir pessoalmente na possibilidade de contribuir para um cenário de paz no Médio Oriente". "Nós precisamos da sua ajuda e não sei se a vamos obter."

Valeriy Kravchenko, da Ucrânia, e Gvantsa Kvinikadze, da Geórgia, dois Estados que estão às portas da NATO, têm dúvidas sobre o que os seus países podem esperar da nova Aliança, que se reestrutura em Lisboa. Rasmussen diz-lhes que a organização os quer acolher, mas há critérios a preencher.

Há quem tenha vindo à cimeira dos Jovens Atlanticistas, que se realiza à margem do encontro da Aliança, à procura de respostas sobre o futuro da NATO, alguns com dúvidas sobre a real eficácia da política da organização. Não vieram a Lisboa fazer turismo: queixam-se da chuva de ontem e da limitação de tempo por causa de uma agenda de conferências que os preenche das 9h às 18h. Mas o currículo e os conhecimentos saem reforçados. Incluindo a rede de amigos no Facebook, que muitos actualizam até mesmo durante as conferências, com fotos e comentários.

Bernardino Gomes conhece quase todos os 60 jovens vindos de países da NATO e Estados parceiros. Foram 600 os que encaixavam no perfil que a organização procurava, quando receberam as respostas ao concurso internacional. "Escolhemos os melhores, fizemos centenas de entrevistas por telefone", conta o presidente do Comité Português do Atlântico. Há investigadores de áreas ligadas à política internacional e defesa, advogados, jornalistas, assessores políticos e de organizações internacionais, do Canadá à Lituânia, da Serra Leoa aos Estados Unidos, do Egipto à África do Sul, de Inglaterra à Macedónia.

Os portugueses foram escolhidos nas universidades e depois convidaram-se mais 25 de áreas profissionais ligadas à política internacional, incluindo jovens líderes políticos. Como Michael Seufert e João Almeida, deputados do CDS. Além de poder "saber mais sobre o que está em discussão no novo conceito estratégico", para este último é uma oportunidade para conhecer "em maior detalhe qual é o papel da NATO no mundo". Por exemplo? O que se passa no Afeganistão, "realidade da qual muitas vezes temos uma opinião muito parcial".

Ontem passaram pela cimeira altas patentes militares que estão no terreno, como o general David Petraeus, actual comandante da ISAF - International Security Assistance Force estacionada no Afeganistão. "São pessoas que estão na primeira linha da intervenção e que vêm falar connosco com grande disponibilidade e abertura. E recebem perguntas difíceis, de pessoas que mostram não estar ali para bater palmas, mas para questionar e debater", comenta João Almeida, que saúda o facto de a "selecção não ter tido a intenção de escolher só os jovens que já estavam convencidos [das vantagens da NATO]".

domingo, 21 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

YAS - YOUTH ATLANTICIST SUMMIT

THE DAY START SO EARLY, MY GOD!!!!

05:00H - WAKE UP
06:00H - SUBWAY FROM "ALTO DOS MOÍNHOS" TO "CAMPO PEQUENO"
06:30H - TAXI FROM "CAMPO PEQUENO" TO "5 DE OUTUBRO"
07:00H - NATO BUS TO THE SUMMIT
07:30H - PASS ALL THE SECURITY PROCEDURE
09:00H - BEGINNING OF THE DEBATES AND WORK
01:00H - END OF THE DAY - GO SLEEP!

OUT OF CONTACT ALL OVER THE DAY, EVERYDAY, UNTILL NEXT SUNDAY!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

GUESS WHO WILL BE THERE!

ESTE É O TEXTO INTRODUTÓRIO QUE APARECE NO SITE DOS JOVENS ATLANTICISTAS E NO SITE DA CIMEIRA DA NATO QUE OCORRERÁ NA PRÓXIMA SEMANA EM LISBOA.

Participants
The young leaders who participate in this event will include, first, a group of 60-70 young professional leaders who have been recruited from across the Allied and Partner nations. They are professionals in the early part of their careers (ages 23 to 35), including young parliamentarians, think tank analysts, entrepreneurs and business people, journalists and bloggers, activists, researchers and young people involved in the summit, students from leading universities in Portugal. Although some will already be familiar with NATO and the transatlantic security relationship, the organizers have also reached out to other networks to recruit outstanding young leaders who have had less exposure to NATO issues. By engaging with young people who are already beginning to make their mark on such issues as cybersecurity, energy policy, democracy building, and human rights, we hope to stimulate a full-fledged debate about the role of NATO in responding to contemporary security challenges, while engaging new communities in discussions about NATO and its future.
...
By engaging the brightest of Portugal’s youth, the summit will build an opportunity for more extensive outreach within the host nation, helping to encourage a national discussion of the merits of the Alliance long after the NATO leaders have left Lisbon.

O PORREIRO É QUE VOU LÁ ESTAR NESTE GRUPO COMO DELEGADO, PARTICIPANTE!
ESTOU DEVEREAS ANSIOSO!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A LONG BUT IMPORTANT DAY!

NA PASSADA SEMANA RECEBI ESTE CONVITE:

"O Presidente da Comissão de Defesa Nacional, O Director do IPRI-UNL e o Director do Instituto da Defesa Nacional têm a honra de convidar V. Ex.ª para a Conferência "A Aliança Atlântica e a Segurança Internacional", que terá lugar no dia 05 de Novembro, pelas 09H30, na Sala do Senado do Palácio de S. Bento, conforme programa em Anexo"

ACEITEI O MESMO COM SATISFAÇÃO E ORGULHO E ENTÃO O MEU DIA QUE COMEÇA POR VOLTA DAS 5:00H DA MANHÃ (TENHO DE APANHAR O ALFA DAS 06:20H)VAI SER ASSIM:

PROGRAMA

09h30 | Boas-vindas
Presidente da Assembleia da República,
Dr. Jaime Gama
10h00 | Discurso de abertura
Ministro da Defesa Nacional,
Prof. Doutor Augusto Santos Silva
10h30 | Primeiro painel:
O conceito estratégico da Aliança Atlântica
Moderador:
Deputado Correia de Jesus, membro da Comissão de Defesa Nacional
A revisão do conceito estratégico
Carlos Gaspar, IPRI-UNL
As novas missões da OTAN
Vice-Almirante Reis Rodrigues,Comissão Portuguesa do Atlântico
11h15 | Pausa para café
11h30 | Segundo painel:
A Aliança Atlântica e a segurança internacional
Moderador : Deputado Miranda Calha,
membro da Comissão de Defesa Nacional
Portugal e as missões internacionais da OTAN
Tenente-General Fontes Ramos, antigo Representante Militar na OTAN
A missão no Afeganistão
Daniel Pinéu, IPRI-UNL
A defesa colectiva e a segurança europeia
Embaixador João Mira Gomes,Representante Permanente na OTAN
12h30 | Interrupção para almoço
14h00 | Terceiro painel:
As parcerias estratégicas
Moderador : Deputado João Rebelo,
Vice-Presidente da Comissão de Defesa Nacional
A OTAN e a União Europeia
João Marques de Almeida,Comissão Europeia
A Rússia e a segurança ocidental
Raquel Freire, Universidade de Coimbra
As parcerias estratégicas
Bruno Reis, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
15h00 | Pausa para café
15h15 | Mesa redonda:
Portugal e a Aliança Atlântica
Moderador: Deputado José Lello,
Presidente da delegação portuguesa à Assembleia Parlamentar da NATO
Deputado João Soares, membro da Comissão de Defesa Nacional
Deputado Pacheco Pereira, membro da Comissão de Defesa Nacional
Nuno Severiano Teixeira, antigo Ministro da Defesa Nacional
Rui Machete, antigo Ministro da Defesa Nacional
16h30 | Encerramento
Deputado José Luís Arnaut, Presidente da Comissão de Defesa Nacional

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ATÉ SEMPRE AMIGO!



NÃO ADIANTA ACHARMOS QUE ENCARAMOS BEM A MORTE. ELA, PELO MENOS A MIM, CONTINUA A FAZER-ME UMA ENORME CONFUSÃO.

TENTO VIVER TODOS OS MOMENTOS COM AQUELES DE QUEM GOSTO DE FORMA INTENSA, DESINTERESSADA, APAIXONADA E DANDO O MELHOR DE MIM, SEMPRE.

O CARLOS É UMA DAS FIGURAS QUE FICARÃO GRAVADAS NA MINHA MENTE E QUE TIVERAM UMA IMPORTÂNCIA PECULIAR NUM DETERMINADO PERÍODO DA MINHA VIDA.

RECEBEU-ME COMO UM FILHO. A MIM E A MUITOS! ABRIU-ME OS BRAÇOS E AS PORTAS DAS SUAS CASAS. TEVE SEMPRE O CUIDADO DE ME LIGAR DEPOIS DE TODOS OS LEVANTA-TE E RI EM QUE PARTICIPEI A CRITICAR O QUE ERA CRITICÁVEL E A DAR-ME O APOIO QUE SE DÁ AOS GRANDES AMIGOS.

ENCONTREI NELE UM CAMARADA COM QUEM CONVERSEI MUITO, MUITAS VEZES!

AFASTEI-ME COM O FIM DAS NOITES DE ANEDOTAS DO PÚCAROS! E QUE NOITES DE ANEDOTAS AQUELA CASA TEVE! FOI LÁ QUE CRESCI PARA O HUMOR COM O RUI, O BALDAIA, O HUGO SOUSA, O HENRIQUE DA SILVA E MAIS RECENTEMENTE O NUNO FELIZ.

AINDA FALAMOS UMAS QUANTAS VEZES E AINDA TROCAMOS UMAS QUANTAS MENSAGENS.

SOUBE RECENTEMENTE QUE ESTAVA MENOS BEM. NUNCA VALORIZEI MUITO ISSO ACHANDO QUE O CARLOS LÁ ACHARIA UMA FORMA DE CONTORNAR O BICHO.

ENGANEI-ME INFELIZMENTE!

ONDE ESTIVERES SEI QUE ESTARÁS BEM. CERTAMENTE A VER O MAR, A MALTA QUE POR CÁ FICA E A PREPARAR UNS PEZINHOS DE COENTRADA DIVINAIS, PARA QUEM GOSTA (CONFESSO QUE FOI DAS COISAS EM QUE ME FICAVA PELO MOLHO.

GUARDO O TEU ABRAÇO E A TUA AMIZADE COM MUITO CARINHO!

ATÉ JÁ...

17 NOVEMBRO DE 1976

... 34 ANINHOS AQUI DO RAPAZOLA!
ESTÁ QUASE!
JÁ AGORA ACEITAM-SE PRENDAS EHEHEHEHEHEHEHE!
TÊM AQUI ALGUMAS SUGESTÕES DAQUILO QUE ME FARIA MUITO FELIZ.

P.S. - DE SALIENTAR QUE AS MELHORES DAS COISAS (ANA E AFONSO) JÁ TENHO.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NATO OU NÃO À NATO! A MINHA OPINIÃO.



Tenho observado nos últimos tempos um conjunto de artigos publicados na imprensa local/regional e nacional sobre pessoas e grupos “mais ou menos” organizados que se insurgem contra a NATO, o seu papel no Mundo, e a participação de Portugal na Aliança. Creio que se trata de uma plataforma nacional intitulada “PAZ SIM! NATO NÃO!”.
Curiosamente tudo isto surge numa altura em que mais tenho lido e estudado sobre o assunto (fruto do Doutoramento que estou a tirar).
Ao longo deste texto (que é apenas de opinião, sem qualquer rigor científico) perceberão com facilidade que sou determinantemente contra a ideia de que, a bem da PAZ mundial, temos de acabar com a NATO (bandeira destes “paladinos” da PAZ mundial).
Não consigo entender a ideia daqueles que olham para a NATO como instituição “promotora da guerra”. Trata-se de uma organização essencialmente Militar (não só) ao serviço das Nações como garantia de PAZ.
Num cenário idílico, irreal, de seres que vivem num mundo de sonhos, não seria muito difícil encontrarmos um planeta maravilhoso, sem guerras, sem necessidade de uma organização que actuasse em defesa de Nações que são agredidas, violentadas e massacradas por outras sem escrúpulos ou quaisquer noções de civismo e direitos humanos.
Mas o mundo não é, de facto, assim.
Entendo que o conceito deve ser revisto, adaptado e que novas estratégias devem ser preparadas no sentido de estarmos conscientes da realidade mundial neste século XXI.
Aqui, entendo que a UE tem um papel preponderante considerando que, contrariamente à NATO, a sua matriz é muito mais política que militar.
Assim, a relação UE/NATO é ainda mais pertinente; uma complementa as falhas da outra.
A NATO não age de forma gratuita e só actua em casos em que os intervenientes, como se diz na gíria, “se põem a jeito”.
Vou transportar isto para outro campo.
Dizem os “iluminados”:
- A PAZ faz-se com diálogo, sem recurso a acções militares, and so on, and so on…
Agora pergunto eu:
- E quando o diálogo não chega? E quando, depois de tanto diálogo, uma das partes não cumpre com o acordado e desrespeita permanentemente a outra? E quando uma Nação agride outra que não tem qualquer capacidade de se defender?
Então os apoios e as parcerias não são importantes?
Então e a Aliança não refere também, no que decorre do artigo 4º do Tratado, para a segurança cooperativa, um modelo de segurança centrado nas pessoas e na necessidade de defender as suas vidas, bens e formas de viver?
Desde quando é que isto é promover a guerra?
A NATO deve promover um modelo de segurança para todos, a bem de todos, não especificadamente contra ninguém. Por isso mesmo, mais do que apresentar a resolução da mesma, entendo que a NATO tem, isso sim, de aumentar a sua rede de parcerias e de relações no mundo.
É importante que as nações entendam os problemas dos outros como seus. Este é um desafio que os países ligados à NATO têm de incutir em todos aqueles que desconfiam da sua acção.
A mim não me incomoda nada saber que temos na NATO alguém que em situações extremas pode actuar em favor de valores como a PAZ, segurança, desenvolvimento e direitos humanos.
E finalizo com uma frase interessantíssima proferida pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Luís Valença Pinto, no encerramento da conferência: «Portugal e a NATO: Uma Perspectiva Histórica na Véspera de um Novo Conceito Estratégico» onde estive presente.
“Porque não existe nós e a NATO. A NATO somos nós!”