quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Retrospectiva

O ano dirige-se para o fim e esta é a altura em que todos, à nossa maneira, revemos mentalmente o ano que agora termina!
Na generalidade das vezes choramos, uma vez mais, as desgraças e suspiramos por aquilo que de bom aconteceu!
Amarguramos e cumprimos, novamente, aquilo que nos deprimiu e só pensamos no que foi bom com aquela saudade típica de quem acha que nada semelhante voltará a acontecer!
Tive uma quantidade significativa de coisas menos boas que ocorreram mas... É isso mesmo, já ocorreram, passaram, terminaram!
Em compensação, cada coisa boa que me aconteceu foi um pequeno balão de energia e motivação, potenciador de uma enorme necessidade de encontrar, sempre e cada vez mais, motivos de alegria para conquistar novos balões de energia e motivação, e por aí fora!

Como posso não ficar contente ao acordar diariamente e ver que o meu filho  cresce alegre, feliz, confiante, curioso, inteligente como a Mae e cada vez mais palhacito como o pai?!
Como posso ser indiferente a um casamento que resulta de um amor bonito, persistente, resistente onde impera a comunicação, o respeito e o amor?!
Como ficar, senão feliz, com a realização de uma centena de Espetaculos, 11 dos quais de solidariedade, que me levaram a contactar com milhares de pessoas e fizeram com que partilhasse palco com imensos e talentosos artistas!
E a benção de ter uma família permanentemente presente, atenta e disponivel, que ainda hoje não me deixa (em circunstancia alguma) cair?
E o que pensar da alegria de ter (pela primeira vez em 5 anos) tido uma semana de ferias com a Ana e com o Afonso no meu melhor sitio do mundo para ferias (o apartamento do Nel)?

Para além de tudo isto, ter tido a oportunidade de investir com a Ana na nossa formação, com a certificação em PNL, foi a cereja no topo do bolo. 
A alegria de interiorizar tudo quanto aLife  Training, (com o Pedro Vieira a timoneiro e uma equipa maravilhosa a ajuda-lo) nos permitiu aprender, foi a ferramenta ideal para que me descobrisse, me encontrasse, me focasse e me determinasse na escolha de um novo caminho para minha vida!
Por fim a concretização de um sonho que vinha sendo cozinhado, sonhado, fabricado por nós, The Psychological Effect (o nosso projecto)!
Claro que a juntar a tudo isto,  o privilégio de poder continuar a contar com um leque muito restrito de maravilhosos amigos, equivalentes a 10 mil balões de motivação e energia! 
Como podia uma ano assim não ter sido bom?!

Obviamente que coisas más aconteceram!
Contratempos financeiros, o facto de não  ter ficado colocado, o falecimento do chrysler (lol), a descoberta de mais 3 ou 4 facadas de quem nunca nada disso se espera, enfim,  se calhar até bem mais do que situações positivas!

Recuso-me a viver sombriamente, com vergonha da felicidade. Não compactuo com a teoria de que só nos devemos referir aquilo que de mau acontece para que nao haja inveja!
Quero concentrar-me em 2014, quero sonhar com tudo aquilo que pretendo fazer e que quero realizar, espero continuar a acordar junto de uma mulher fantástica e de um filho que me enche de baba a cada descoberta, a cada aprendizagem!

Mas isto sou eu, que não abdico da MINHA FELICIDADE

Feliz 2014

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SOBRE AS SONDAGENS E O TÃO FALADO "EMPATE TÉCNICO"

Confesso que sempre que há sondagens, já sei que vai haver sempre gente (de todos os quadrantes visados nas mesmas) com visões, teorias, deturpações e demais considerações sobre estas, na media em que os resultados da pesquisa lhes sejam mais úteis. Isto é UM FACTO! A proposito da sondagem publicada pelo LABOR (jornal onde tenho o enorme gosto de ter uma crónica quinzenal), hoje, foram várias as interpretações aos valores percentuais apresentados. Houve quem se centrasse na primeira página, houve quem se concentrasse no título da página 10 e houve quem (como eu) resolveu dar destaque à página 11. Não vejo nenhum mal nisso, as sondagens são propícias a todas estas "leituras". E confesso, também, que não me incomoda o teor da discussão que as sondagens originam, o que me incomoda é a forma como por vezes a discussão acontece. Hoje, o que baralhou muita gente foi a questão do "Empate Técnico". Bem, eu nem sequer me pronunciei sobre isto, mas vi que foram alguns os que levaram esta discussão para um patamar que nunca desejei, num post meu, na minha própria página. Assim, nada como dar a minha opinião pessoal sobre este assunto. Segundo a maior empresa privada de pesquisas da América Latina, o IBOPE, "é considerado empate técnico quando a diferença entre os candidatos se encontra dentro das margens de erro das pesquisas, ou seja, quando há superposição dos respectivos intervalos de confiança dos candidatos". Ou seja, CONSIDERANDO QUE A MARGEM DE ERRO APRESENTADA PARA A SONDAGEM FEITA PELO LABOR É DE 5%, UM EMPATE TÉCNICO TERIA SEMPRE DE OCORRER SE A DIFERENÇA ENTRE OS CANDIDATOS ESTIVESSE DENTRO DESTE VALOR, o que não acontece. A comprovar esta minha teoria temos por exemplo o JN, que na sua edição da passada 3ª feira, a propósito das eleições em Matosinhos considerava que "O candidato independente e o seu principal rival, António Parada, estão tecnicamente empatados: a margem de erro do trabalho da Eurosondagem é de 3,6% e a distância que os separa é de apenas 1,6 pontos percentuais". Mas antes disso, aquando das eleições Norte Americanas, o Jornal O Público escrevia o seguinte: "Obama com uma ligeira vantagem ou em situação de empate técnico (distância inferior à margem de erro) com Romney". Creio que consegui, em "meia dúzia" de linhas, explanar aquela que, não só é a minha opinião, como corresponde, de facto, à realidade e, nesse sentido, posso considerar, em bom rigor, que não há, neste momento, empate técnico entre Luis Ferreira e Ricardo Figueiredo. Dizem que "da discussão nasce a luz". Espero ter iluminado este espaço, com este contributo. Abraço

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

8 anos depois... A DESPEDIDA!

Foi assim que me despedi, 8 anos depois, da Presidência da Assembleia de Freguesia de S. João da Madeira!

"Considerando que o período destinado à eleição dos novos corpos executivos e deliberativos da nossa freguesia já não está longe, e tendo em conta que não volto a fazer parte de qualquer lista à Junta ou à Assembleia, permitam-me que vos dirija umas palavras que reflitam a expressão exata daquilo que, volvido todo este tempo, sinto.

Nos ultimos 8 anos mereci a confiança de todos os membros desta Assembleia na condução dos trabalhos levados a efeito e fi-lo sempre com boa fé, justiça, fazendo por cultivar a harmonia entre todos os partidos representados e eleitos, com a finalidade de que a nossa união fosse um suporte essêncial da nossa liberdade, movida pela pluralidade de pensamentos' ideologias e projetos e respeitando a vontade democraticamente expressa nos resultados das nossas votações.

Assumi com um orgulho imenso a Presidência daquele que é o parente pobre da administração local.

A relação da nossa Freguesia com os nossos concidadãos/fregueses não se prende com as grandes questões, com os interesses de base nacional, com os quais a relação vai sendo mais remota.

Considero ter iniciado estes oito anos com a arrogância de quem pouco sabia, mas querendo de forma inequívoca acabar com o desprestígio existente no funcionamento das sessões e creio que acabo com a serenidade de quem conseguiu, com assertividade' conduzir todos os trabalhos com a dignidade que este orgão merece.

Agradeço aos meus colegas de mesa a preciosa ajuda dada a um presidente determinado, confiante, mas extremamente desorganizado e aos executivos da junta que tudo fizeram para que nada faltasse à Assembleia.

Queria deixar uma palavra de reconhecimento ao prwsidente da Junta, Sr. Carlos Coelho, com quem estabeleci uma relação cordial, próxima e a quem demonstreiprofunda lealdade e cooperação em todas as iniciativas que levou a efeito nos seus mandatos, mesmo que nada tivessem a ver com a Assembleia.

Não posso esquecer o O Regional e o Labor, que sabendo de antemão que as nossas sessões não são tão animadas quanto as da Assembleia Municipal, estiveram sempre ao nosso lado, relatando e informando, muitas vezes, aquilo que "era possivel".

Tenho, inevitavelmente, de ter uma palavra para os restantes membros eleitos, de todos os partidos. Obrigado pela oportunidade que me deram de crescer e evoluir tanto politicamente com os vossos contributos.

Termino desejando que os proximos membros eleitos à Junta e à Assembleia lutem pela aproximação destes dois orgãos aos nossos fregueses e que o debate político seja profícuo em projetos, ideias e inovações que possam criar valor acrescentado a S. João da Madeira.

Acredito na máxima de que " vale mais a lágrima de não ter vencido, que a vergonha de não ter tentado".

Eu tentei, acho que conseguiu, agradeço-vos por isso e se fosse hoje, faria tudo exatamente da mesma maneira.

Obrigado a todos. Viva S. João da Madeira!



domingo, 11 de agosto de 2013

8 anos depois... Férias!!!

É verdade, por mais incrível que pareça, desde 2005 que não tirava uma semana inteira de férias com a Ana!
Estávamos ansiosos e, acima de tudo, a precisar de uns dias longe da azafama e rotina habitual!
Trabalhamos dias e horas a mais ao longo do ano (dos últimos anos) e sentimos necessidade de viver algum tempo de qualidade com o nosso filho, sedento de mimos e aventuras com os "velhotes".
Este ano o meu padrinho, o Nel, emprestou-me o famoso T0 duplex de Vilamoura!
Ja todos estão fartos de me ouvir contar esta piada que foi inspirada, de facto, no apartamento do Nel!
O que muitos não saberão é a ligação que tenho a esta casa, em especial.
Se hoje conheço o Algarve devo-o ao meu padrinho (por quem tenho uma adoração  especial), que desde muito cedo me levou com ele para todo o lado. Com o Nel conheci todos os cinemas do Porto, fui a Vigo com a devida autorização paterna expressa em folhas azuis de 25 linhas, jantares em Mota-Galiza, restaurante Atlântico, feira popular no Palácio de Cristal, dezenas de jogos da Sanjoanense e jantares no Leal (sempre ao domingo a noite) e o Algarve (da ilha da armona e do farol,à Aldeia das açoteias, Albufeira, Portimão e, claro está, Vilamoura)!
Sabem aqueles locais que visitam 30 anos depois e estão tal e qual os encontraram da primeira vez?! É assim que se mantém o apartamento!
Lá fomos, eu, a Ana e o Afonso. Alegres, ansiosos e com uma imensidão de projetos, ideias e sonhos para concretizarmos em dez dias!
Se numa família pequena como a nossa pode caber muito amor, porque não hão-de caber todas as malas num Fiat Panda!!??? E não é que couberam?
Primeira paragem, obrigatória, foi emFátima. 
E se esse momento já se revestia de imensa importância para nós, imaginem quando constatamos que era dia de Santo Afonso! 
Ao fim de almoço rumamos ao Algarve!
Os dias seguintes foram plenos em alegria, descanso, sol, praia e convívio, muito convívio, com muitos e extraordinários amigos e familiares!
Todos, sem exceçao fizeram do tempo que passamos em ferias, um período muito feliz!
Guardo apenas a pena de nao ter conseguido estar com uma amiga muito querida de Sao Bartolomeu de Messines e com a Russumel (designação carinhosamente inventada em 1994 para a Rita Veloso)!
Acreditem que estou grato por estes dez dias, pela sorte que tenho em ter uma vida cheia de amor proveniente de uma mulher ÚNICA, de um filho maravilhoso e de amigos fantásticos!
Assim, sim, sou feliz!
 

domingo, 21 de julho de 2013

O TOMAS CASOU!!!

Este fim de semana foi o casamento do Tomás e da Rosa!
Confesso que estava ansioso por este evento. O Tomás é um amigo dos que se encontram num patamar muito, mas mesmo muito restrito no que concerne a amizade!
Conheço-o desde 1993 e até hoje consegue ter uma característica maravilhosa, a de ser um ser humano fantástico, uma pessoa BOA!
A minha avó dizia-me que "quando se faz uma panela, faz-se um testo para ela" e é mesmo bem verdade! 
A Rosa é uma querida e, mesmo quenão   fosse, é visível aquilo que conta verdadeiramente, amam-se muito!
Testemunhei a assinatura desta união, a confirmação publica perante a lei daquilo que já todos sabíamos!
Parabéns Rosa e Tomás e parabéns, também, pelos três filhos, o Ari, a Ritinha e o híbrido que aí vem e ninguém sabe o que é!

domingo, 7 de julho de 2013

Fim de tarde diferente

Esta tarde, depois de um tempo passado com o Afonsito nas urgências da CUF, bebi um copinho no renovado mercado do bem sucesso e preparei-me para mais uma noite de labuta... 


quinta-feira, 27 de junho de 2013

UI.... É QUE DÁ-ME CÁ UM JEITO!!! (continuação da birra anterior)

Não imaginam como fiquei contente por ter verificado que a minha ultima crónica sobre os “pedintes profissionais” dizia tanto a tanta gente que sente o mesmo que eu face ao assunto abordado! Nunca pensei que tivesse tantos leitores atentos ao que escrevo, confesso, e fiquei muito feliz por comungarem da minha opinião. Pois é, desta vez, depois da Cidade no Jardim, tivemos (como sempre) as Festas da Cidade. Esta coisa de ter sido pai tem-me dado, efectivamente, uma perspectiva diferente face às coisas, à própria vida em si e, como tal, presto atenção a uma série de situações que antes me passavam completamente ao lado. Quando fui “dar uma volta”, numa das noites, encontrei junto à Rotunda do Lago um senhor a vender lençóis e uma panóplia de coisas para o lar, com uma lenga-lenga muito bem ensaiada, com um “mono-ajudante”, que vendia toalhas de mesa, 7 toalhas de mesa, não por 40, não por 30, nem por 25 ou 22, mas por 20 euros; artigo Nacional. O seu ritmo e o seu discurso corriam a uma velocidade tal que até encontrei na assistência um Chinês de boca aberta imaginem!!!! Verdade, o Chinês estava “para a vidinha dele”! Devia estar a pensar: - Tou tlamado, onde me vim metele. Este plotuguês vai dale cabo do meu negócio! E de facto… 18 pares de meias por 5 euros???? Barata a feira! O meu filho, ao contrário o pai, estava farto daquilo, queria algodão doce! Eu pensei, se é para continuar nas pechinchas, siga, vamos embora! Parei num dos senhores que pegam em meio cêntimo de açúcar com corante, colocam num orifício que anda à roda e fazem um enorme pedaço de cola-beiços, suja mãos, besunta roupa, etc! De seguida, atira-nos com o montante que exige por aquela porcaria, 2 euros!!!!! Parece que levamos um soco nos beiços. DOIS EUROS?! O QUÊ?!!! Ó’MIGO… EU COM ESSE DINHEIRO COMPRO 8 PARES DE MEIAS! POSSO USAR UM PAR POR DIA DURANTE UMA SEMANA?!!!! Depois, venho a barafustar. Comigo, com a sujidade do miúdo, com o preço do algodão doce, por querer dar uma trinca de raiva no doce e o meu filho amuar porque lhe estou a roubar o que é dele, eu a sentir-me duplamente roubado (pelo fulano e pelo meu filho) e revoltado por não lhe ter pedido recibo! Fico com uma dor de cabeça que nem imaginam e já só penso em vir-me embora. Acelero o passo e sou abalroado por alguém que trás para me vender, algo que é mesmo aquilo que me está a fazer falta na vida – uma girafa de pau-preto! É mesmo isso que necessito para me passar a dor de cabeça! Ao menos as farturas nunca mudam… sempre caras, com toneladas de açucar e aquela dose de óleo a escorrer que contraria sempre aquilo que dizemos a quem nos vende as ditas: Olhe senhora, quero-as sequinhas sim?! Agora fora de brincadeira. Que bela noite de São João se viveu na nossa terra, que noite agradável, tanta gente na rua! Uma palavra ao Presidente da Comissão de Festas, Adelino Calhau! Obrigado por fazer destas festas uma realidade em S. João da Madeira. Sem a sua dedicação, o seu esforço e o trabalho daqueles que o acompanham, esta manifestação popular já teria desaparecido, não tenho qualquer dúvida. O sucesso do nosso São João pode dever-se a inúmeras pessoas, entidades e factores, mas deve-se essencialmente a si. Bem-haja.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

NÃO BRINQUEM COM O MEU TRABALHO, POR FAVOR!!!!!!!!!!

Não é novidade para ninguém a disponibilidade que tenho para frequentemente fazer espetáculos de humor em nome de causas/casos sociais que necessitem, de facto, de ajuda. No ano que passou foram 13 e este ano já fechei 10, pelo que (como será fácil de entender) não poderei aceitar mais porque também eu preciso de ganhar dinheiro. Mas há "convites" que me deixam boquiaberto, doido da cabeça, passado, transtornado e que me obrigam a uma resposta condicente com o convite formulado. Hoje tive um desses casos, reparem bem: "Carissimo . Peço desculpa por incomodar e invadir o seu espaço, mas entro em contacto consigo por um motivo. Estou a elaborar um projecto de intervenção social através de uma série de eventos culturais, através da música, teatro, expressão plástica, literatura, stand up, pintura, escultura, cinema, karaoke, artes circenses, entre outros que entretanto surjam de interesse para o evento. O ???????? (aqui vinha o nome do projeto), assim intitulado, centra-se na frequencia dos eventos efectuados de dentro para fora, ou seja, de janelas e varandas de estabelecimentos comerciais e casas particulares directamente para a rua dando assim, uma maior visibilidade do espectáculo a todas as pessoas que por aquele espaço passem, levando claro está cultura para um local que habitualmente não é normal acontecer. Tendo e consideração a situação económica desfavorável que atravessamos, não há qualquer apoio para este fim, ou melhor, o que há (pelo menos por enquanto) centra-se para assegurar os bens necessários, luz, som e as licenças, o que implica que todos os artistas que decidam alinhar no evento o devem fazer de forma gratuita, ou como eu costumo dizer, por amor à camisola. Está previsto arrancar em meados de Julho, (na terra XPTO ....). Envio-lhe esta mensagem pelo intuito de o convidar a participar, assim como outro projecto que de momento tenha em carteira. Fico assim a aguardar uma resposta da sua parte..." tive de responder... "Olá Boa tarde, como deve entender não é fácil aceitar que se faça permanentemente de borla aquilo que nos coloca comida na mesa. Este ano já fechei os 10 espetáculos solidários que faço anualmente. Neste caso, pelo que me apresenta, trata-se apenas de dinamizar espaços comerciais e casas particulares. Não me parece sério nem justo que se solicite a artistas que se desloquem a uma terra em que os beneficiários são comerciantes, habitantes e comunidade política local para atuarmos de graça. E quanto a Luz, licenças e Som não deveriam ser proposrcionados pelos autarcas locais ou pelas lojas que vão beneficiar do evento? Acho que vou contratá-lo em igual circunstância para fazer o mesmo no meu concelho retribuindo com o mesmo montante que me oferece! Com os melhores cumprimentos Pedro Neves" pronto, desabafei!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

EMPREENDEDORISMO E MUUUUIIITO TALENTO (OU) O MUNDO DA CATITA!

Desenganem-se todos aqueles que esperam encontrar neste meu post uma visão distante, isenta, fria, crua e apenas opinativa relativamente ao assunto que vos pretendo dar a conhecer. Não vos vou falar muito da Rita Sousa. Mais uma vez, seria suspeito (considerando a profunda amizade que nos une). Prefiro falar do seu exemplo, do exemplo do que fez com o seu talento e daquilo que nos dá com o esforço do seu trabalho. A Rita Sousa sempre desenhou, sempre desenhou muito bem e sempre adorou desenhar! Mas entretanto crescemos e temos de "nos fazer à vida", trabalhando aqui e ali, abraçando este e outro projeto e, quase sempre, algumas das paixões que temos na vida vão ficando de lado, em Stand-by, nalguns casos até definitivamente. Foi isso que lhe aconteceu durante uns anos, pelo menos até se ver na mesma situação de milhares de Jovens por toda a Europa. Sim, o desemprego também lhe bateu à porta! Nós, os criativos, construimos um caótico sistema de organização que só nós próprios entendemos, completamente contraproducente, diferente daquilo que é apanágio dos das Ciencias, por exemplo. Mas acredito que somos muito mais flexíveis, moldáveis, adaptáveis à mudança, mais aptos para nos renovarmos, para desenvolvermos algo novo. Foi o que a Rita fez. Voltou a desenhar e, apaixonada pelo que fazia, percebeu que eram muitos os que se encantavam pelo resultado da sua obra e um dia olhou para as suas ilustrações com paixão e com a noção de que os seus trabalhos tinham amor, tecnica, mas também valor financeiro. Eram valor acrescido para aqueles que quisessem um exemplar e, ao mesmo tempo, uma interessante fonte de rendimento. E o que pode ser melhor do que ganharmos dinheiro a fazer o que amamos, deixando os outros felizes? Era catita para nós (os de sempre) e virou Catita para o mundo. Se é um facto que os amigos passaram a mensagem e as redes sociais lhe deram alguma exposição, muito mais relevante do que isso, foi o reconhecimento que foi tendo por parte daqueles que lhe compraram ilustrações e que tendo ficado tão satisfeitos com o resultado final do trabalho, comentaram e recomendaram a todos os seus amigos e conhecidos. Creio que o desemprego foi mesmo a melhor prenda que a rita teve. Parece estúpido mas é o que penso! Quando consigo (e não é muito fácil) estar com ela, por vezes encontro-a cansada mas extraordinariamente feliz! Se ainda não conhecem o trabalho dela aprecem-se a saber o que é a Catita Illustrations! Procurem em www.catitaillustrations.com e também em www.facebook.com/CatitaIllustrations#!/CatitaIllustrations Um abraço!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PRÓXIMOS ESPETÁCULOS

MARÇO 06 - AEESTSP - PORTO 15 - BEERPLACE - SJM (com Miguel 7 Estacas) 26 - CAFE CONCERTO - VILA REAL ABRIL 05 E 06 - FESTUBI - COVILHÃ 12 - BEERPLACE - SJM (Com Jaimão) 30 - TEATRO - COVILHÃ (com Miguel 7 Estacas, Eduardo Madeira e Fernando Rocha) MAIO 03 - BEERPLACE - SJM (Com Um Gajo Claro)