quinta-feira, 20 de outubro de 2011

FACEBOOK CHAT WITH MY STUDENT!

ESTÃO A FICAR INTELECTUAIS OS MEUS MENINOS!


Gil Fonseca
Na minha modesta opinião a Casa dos Segredos devia ser erradicada para sempre. Em alguns momentos até sinto vergonha de dizer que sou Português quando há pessoas que dizem que África é um país da América do Sul e a índia fica na Oceania.
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Pedro Neves
MTO BEM GIL!
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Gil Fonseca

Vi agora há pouco o video de uma mulher lá dentro a dizer que a índia fica na Oceania e outro homem a dizer "exactamente é isso mesmo". Essas pessoas não deviam ter direito a estar num programa televisivo que pode ser visto a nível internacional, deviam estar incluídos no projecto "novas oportunidades".
12 minutes ago · Like

Pedro Neves
DE PLENO ACORDO GIL... AGORA... CAMA QUE AMANHÃ TEMOS DOSE MUITO CEDO!
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Gil Fonseca
Pois vai ter que ser! Mas sor veja este video que vi hoje aqui a circular e amanha diga-me o que acha do que este homem disse. Boa noite!http://www.facebook.com/photo.php?v=287127401305010
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

LOCO/VOUGUINHA - NA VIDA TUDO PASSA, ATÉ O VOUGUINHA PASSA!

"21 de Dezembro de 1908, foi a data em que o último rei de Portugal, D. Manuel II, visitou Santa Maria da Feira para inaugurar a linha férrea do Vouga.
Em 1907 teve início a construção da via-férrea que liga Espinho a Oliveira de Azeméis, estendendo o seu percurso até Sernada do Vouga, e, passados alguns anos, até Viseu, ligando a serra à praia.
Esta linha férrea foi obra da:“Compagnie Française pour la Construction et Explotation de Chemins de Fer à l’Étranger”, que, em português, significa: Companhia Francesa de Construção e Exploração de Caminhos-de-Ferro no Estrangeiro."
IN "entrarnahistoria.blogspot.com"

Foi nos anos 80 que comecei a ter o primeiro contacto com a automotora.
Atravessava a linha diariamente para ir para o Ciclo (assim chamavamos às atuais EB2/3). No final das aulas radicalizavamos um pouco e corriamos ao longo da extensão da linha, entre a estação e a ponte junto ao Cemitério nº 3, saltando pelas traves de madeira queimadas pelo óleo libertado pelas inumeraspassagensa das carruagens ao longo dos tempos.
Mais tarde fui para o ensino superior, para Paços de Brandão.
Comprei um cartão especial, mensal, e lá ia eu diariamente na automotora das 7:36h de 2ª a 6ª feira.
Foram dezenas de viagens e centenas de histórias presenciadas a bordo deste especial meio de transporte.
Lembro como as segundas feiras eram agitadas (a malta ia para Espinho, para a Feira).
O mesmo se passava ao dia 04 de cada mês (feira em Arrifana).
Quando Cheguei ao ISPAB, em Paços de Brandão foram duas as coisas que me marcaram nesse dia.
1º a Praxe, obviamente, e depois no regresso ao final do dia contemplar a beleza daquela estação (é, de facto, muito bonita).
Como sempre adorei farra e borga resolvi tentar aminha sorte candidatando-me a entrar na Tuna Académica do ISPAB, a LOCO mui TUNA.
Pensei eu...
Esta tuna deve ser mesmo Louca, até colocam o LOCO no nome!
O Pensamento, como observarão, estava muito longe da verdade!
Não que a Tuna não tivesse, naquele tempo, uma saudável dose de loucura. No entanto, era LOCO por querer homenagear a Locomotiva do Vouga, o vouguinha, que semanalmente tantos estudantes, de tantos pontos do país, trazia a Paços.
Entendo que a vitalidade deste meio de transporte não é a mesma de outros tempos. Percebo que o número de utentes não seja imenso. Até engulo que a economia não possa alimentar, nos tempos que correm, negócios que não rendem.
Todavia, o que fazemos com a nossa história!? O que deve ser feito para perpetuar a memória, a cultura e a tradição destas gentes que fizeram de nós aquilo que hoje somos?
Encontro a decisão de encerrarem a linha (entre outras que vão, igualmente, encerrar) mas não consigo descobrir em lado nenhum o que vai acontecer a esta depois de pararem com a circulação de automotoras.
O que vai acontecer a estações lindissimas como as de S. João da Madeira e Paços de Brandão? Ficarão ao abandono?
Se não, de que forma lhes vão dar uso? Transformando-as (tal como aconteceu no distrito de Viseu) em ciclovias?
Esta é uma solução ridícula, no meu entender, que não dignifica a memória nem o passado destas linhas.
A minha Querida Amiga Alexandra Alves vai organizar no próximo dia 23 um passeio de Vouguinha como poderão constatar no seu facebook.
Eu pretendo associar-me a esta iniciativa tão interessante e, se ela estiver de acordo, contactar a LOCOmuiTUNA para que se junte a todos nós.
Os efeitos desta iniciativa não serão muitos, nem esse é o objetivo. Vamos conviver, passear, conversar, rir, divertir, cantar e usufruir de um velhinho mas muito simpático e útil Vouguinha.

Termino com a letra de uma música que fiz para a LOCOmuiTUNA em 1998...

Vinham de bem longe
para Paços estudar
Com as capas ao ombro
e a saudade a apertar.

foi na estação
que encontraram o vouguinha
o comboio mais catita
que havia lá na linha

Lá vem o vouguinha
lá vem o vouguinha
lá vem o vouguinha
sempre, sempre a apitar.

E a LOCOmuiTUNA
E a LOCOmuiTUNA
com seus versos a cantar.


P.S. - a parte do título "na vida tudo passa" é inspirada no GRANDE Paulo Baldaia e na sua máxima (na vida tudo passa, até a vida passa!)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O POVO PORTUGUÊS NÃO SE ERGUE, MANTÉM-SE DOBRADO!

Estou nesta rede social que nos acompanha a todos e registo na minha mente os "post" daqueles que fazem parte da minha relativamente extensa rede de "amigos".

Hoje todos comentam as declarações do Primeiro Ministro relativamente à austeridade que se pretende acrescentar a uma primeira austeridade, que foi aplicada aos Portugueses em virtude de vá rios "pacotes" que nos enfiaram pelo mesmo nos ultimos anos e que são o reflexo de sucessivas incompetências, incoerências, falcatruas, vigarices, esquemas e estratagemas que mais não lixaram senão o nosso próprio País, o nosso próprio povo.

Bem sei que Durão Barroso se queixava do Dinheiro gasto por "Toneca" Guterres, que Santana Lopes... (bem, este nem aqueceu o lugar); que Socrates se queixava do PSD e que agora Paços se queixa de Socrates e que o Povo sempre se queixou de todos!

Sou daqueles que entende o Cenário catastrófico em que se encontra a economia mundial e que até percebe o efeito "bola de neve" que a crise internacional veio provocar, bem como, as consequencias que a "Falência" de determinados países pode ter naquelas economias que se encontram no mesmo patamar.

Agora... esta crise foi provocada por homens e mulheres.

Não foi o 11 de Setembro que a provocou, não foi um dos Tsunamis dos últimos anos ou o Terramoto do Haity.

Foram pessoas e conhecemos-lhes os nomes!

Entendo o esforço necessário para que se criem condições de estabilidade e percebo que tem de ser um sacrifício de todos.

O que não entendo, de forma alguma, é que nos condenem ao sacrifício extremo, a um estado de pobreza real e não condenem nenhum daqueles que é responsável por este estado de coisas.

Aumentem-me os impostos, tirem-me a casa, aniquilem a classe média MAS PONHAM NA CADEIA OS SOCRATES, OS VARAS, OS DIAS, OS LOUREIROS, OS ESPECULADORES FINANCEIROS, OS ISALTINOS E TODOS AQUELES QUE ME ENOJAM, os que se pavoneiam alegremente pelo País e pelo mundo, incolumes, sem que nada lhes aconteça.

Ajudo e Ajudarei o meu País sempre que for necessário mas coloquemos estes "especimes" na prisão.

Sejamos sérios e corajosos também nisto.

Usando como exemplo uma teoria de um grande humorista do nosso país...

Que nos sodomizem ja é grave...
Sem preservativo, muito pior
Agora... Com Areia????

Por favor, já chega!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

FREGUÊS OU NÃO FREGUÊS, EIS A QUESTÃO! (ARTIGO ALARGADO)

Creio que já todos estamos um pouco fartos de ouvir por aí toda a gente a debitar umas quantas opiniões, ideias e pseudo-soluções sobre a nova (des) reorganização do mapa autárquico nacional.
Pois bem, também a mim me apetece atirar umas quantas achas para a fogueira.
Assim, vou centrar a minha posição em 3 aspetos aparentemente distintos:
1 – Freguesia de S. João da Madeira
2 – Município de S. João da Madeira
3 – Entre Douro e Vouga

Bem sei que, segundo o documento apresentado pelo estado na passada semana, a nossa freguesia, tudo leva a crer, tem todas as condições para permanecer da mesma forma.
Dificilmente ouvirão da minha boca intervenções que defendam uma solução do tipo A ou do tipo B para outros concelhos ou freguesias do nosso País (principalmente se não for conhecedor da realidade que têm).
No entanto, não me conformo com meia dúzia de intervenções que tive de aturar por parte de alguns “seres” de Freguesias não muito distantes da nossa, que falavam de S. João da Madeira com uma propriedade que até pareciam de cá.
Mas centremo-nos naquilo que interessa. Vamos ao primeiro ponto.

Há quem diga que a nossa freguesia não tem razão de existir porque já cá temos uma Câmara e que, nesse sentido, há pouco que fazer na Junta, etc, etc, etc.
Permitam-me dizer que andam absolutamente distraídos. Já referi publicamente, em tempos, que os serviços prestados pela nossa junta são de extrema importância e que é demasiado redutor achar que a nossa freguesia só existe para a realização de um ou dois passeios seniores anuais.
Sejam mais atentos, sejam sérios na análise, saiam de casa para assistirem a uma ou duas Assembleias de Freguesia e verificarão que estão redondamente enganados.
As pessoas desconhecem o importante apoio prestado pelo Centro de Fisioterapia da Nossa Junta, que tanto atletas ajudou a recuperar.
Quantas centenas de pessoas não se dirigem mensalmente ás instalações da Junta de Freguesia para procederem às apresentações quinzenais, evitando assim terem de perder horas no IEFP para o mesmo efeito?
E se, de repente, as licenças de canideos e gatídeos tivessem de passar, também, para o município?
Então e o papel que cumpre a Biblioteca de Fundo de Vila, ou o Encontro Nacional de Ilustração (referencia de elevado prestígio nacional)?
Dizer, como referiu publicamente um Ex. Presidente de Câmara de SJM que no seu tempo tinham de se esforçar por arranjar qualquer coisita para a Junta ter que fazer (os termos usados não foram estes, mas a mensagem foi, sem dúvida esta) é isso mesmo. É parar na Década de 80 do século passado e ter deixado de acompanhar os últimos 30 anos da actividade da nossa Freguesia.
É desleixo e desinteresse de alguém que até já teve responsabilidades politicas na nossa terra.
Respeito a opinião, mas não consigo entender a atitude passiva face à realidade que hoje temos.
Depois, sem entrarmos no “domínio” autárquico de nenhum vizinho, expliquem-me como se acaba com esta freguesia!


Isto leva-nos ao ponto 2.

Se o critério para se ser concelho é ter-se freguesias, se a nossa deixar de existir o que acontece ao Município?
Então, neste caso, o que terá de deixar de existir, o Concelho ou a Freguesia?
Ia ser bonito passar a ter aquele extraordinário edifício apenas para a nossa junta, não acham?
Depois temos os inconformados/ressabiados/bairristas radicais/”tinhosos” (normalmente de concelhos vizinhos) que mandam “postas de pescada” do género:
- Não há problema, cá na Feira/Oliveira podemos ficar com S. João da Madeira como nossa freguesia, ehehehe!

Para essas “inteligências” passo eu, com o ponto 3, a fazer uma sugestão.

Juntemos S. João da Madeira, Feira, Oliveira de Azeméis, até Vale de Cambra (se vos aprouver) e criemos um grande concelho do Entre-o-Douro e Vouga, o que acham?
Mas a sede Concelhia é em S. João da Madeira já que, enquanto cidade somos mais urbanos, temos a cidade com maior número de eleitores, estamos no epicentro geográfico, com as melhores escolas, até somos reconhecidos como uma das melhores cidades do País para se viver, que tal amigos?
Provavelmente ficarão ainda mais ressabiados e “chutarão para canto”.
Quanto a mim, e no que concerne ao nosso caso, o melhor é as coisas ficarem como estão que ficamos todos contentes, não acham?

Infelizmente o desconhecimento dos Sanjoanenses face às origens é tão grande que todos comemoramos efusivamente a emancipação concelhia, mas ninguém saberá desde quando somos freguesia! É ridículo, não é?

P.S. - Na minha modesta opinião a Freguesia de S. João da Madeira não precisa de ser extinta, anulada, acabada. Precisa, isso sim, de mais competências, de novas competências que não se fiquem por meras intenções ou discursos.